domingo, 9 de novembro de 2014

QUERIA SUMIR....

HJ FOI UM DIA COMO OS OUTROS CHEIO DE NOSTALGIA
QUERIA SUMIR DAQUI PRA NUNCA MAIS VOLTAR, NAO AGUENTO MAIS VIVER ASSIM DESTA MANEIRA...
TEM PESSOAS QUE NAO ENTENDEM E ME JULGAM COMO SE FOSSE EU QUE QUISESSE VIVER ASSIM NESTA VIDA
SOFRER O QUE SOFRO....
TO NO MEU LIMITE , QUASE NAO POSSO MAIS AGUENTAR .....
SOCORRO....

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

HOJE PUDE VER QUE AINDA EXISTE PESSOAS QUE ME FAZEM FELIZ....












suicida na verdade não quer se matar mas quer matar a sua dor.” 
Augusto Cury
A CARTA DE UM SUICIDA.
Oi. Eu nem sei por que estou escrevendo isso, se provavelmente vocês vão amassar e jogar fora assim como fizeram com meus sentimentos. Assim como fizeram com a minha alma. Mas mesmo assim, estou aqui deixando meu último suspiro, minha última gota de sangue que escorreu na alma. Minha última queda. Porque realmente, eu queria voltar a ser criança, ralar o joelho todos os dias e três dias depois, estarem cicatrizados. Hoje eu vejo que certas pessoas não nasceram exatamente para serem felizes, que certas pessoas simplesmente sentem a alma vazia. Mas algumas pessoas sentem a alma em chamas, sentem a alma morrendo.
Vocês se lembram, de quando eu explicava meus problemas, e vocês diziam que tudo passa com o tempo, que tudo iria passar, era só esperar? Pois é, nunca passou... Eu poderia engolir a dor, engolir o choro e sorrir, como se tudo estivesse bem, se lembram de como eu sorria depois? Mas vocês nunca souberam o que realmente continuava por dentro. A mesma merda, a mesma coisa. Eu só não entendo o porquê de tudo isso. Mas vocês se lembram também, de quando eu ia pra escola, e era tratado como um lixo? As pessoas me julgavam somente porque eu era estranho? Julgavam-me como se eu fosse um animal daqueles piores. Eu nem tinha amigos com quem andar, me sentia perdido. Como uma peça no pacote errado de um quebra-cabeça certo. Como uma corda sobrando em um violão, como uma folha seca, junto de todas as outras folhas saudáveis de uma árvore.
Eu só chegava à minha casa, e descontava tudo em mim. Trancava a porta do quarto e morria mais uma vez, depois de sorrir pro nada o dia todo. Vocês sabem o que é ser forte? Vocês sabiam o que eu sentia, pra me julgarem daquele jeito? Eu realmente me sentia um nada, minha família dizia que eu precisava de remédios, mas não... Não era isso, a mesma dor continuava, e de repente, numa manha, a mesma dor continuou e eu percebi que eram vinte e quatro horas. E aquilo estava se transformando em um vício, e eu gostava do que sentia. Eu comecei a gostar de ser triste.
Vamos colocar um pouco de sentimentos aqui? Tentei reconstruir minha paz com pessoas medíocres, que me iludiram mesmo sem gostar de mim, me forçaram a amar só pra sofrer depois.
Meu coração era um objeto usado e idiota. Todos faziam dele o que queriam, sabe por quê? Porque palavras te doem mais do que um tapa, e era o que todos usavam contra mim, palavras e mais palavras. E eu comecei a me odiar por eu ser assim, tantos problemas, ninguém me entendia, não conhecia ninguém que pudesse me tirar desse fundo de poço. Ninguém.
E eu tenho morrido todos os dias esperando por perdões, por esperanças que nunca chegam pra me salvar. Eu me tornei uma pessoa fria e ruim. Não sabia o que era o bem. Eu estava perto do fundo do abismo escuro, o abismo de alegrias esquecidas, o abismo de ilusões deixadas pra trás, o abismo onde os sorrisos foram largados, o abismo onde a vida e uma alma feliz foram enterradas. O abismo onde eu queria chegar logo, pra recuperar tudo. A minha paz estava no fundo do abismo. Onde eu deixei tudo o que eu ainda tinha de bom. E eu estava perto. O fundo do abismo onde com palavras, todas as pessoas me fizeram deixar toda a minha felicidade, e seguir com a tristeza.
Eu nem sei por onde começar. Não sei se vocês entendem os meus motivos para escolherem isso. Não sei se vocês sentem o mesmo que eu, mas com certeza não, pois tudo o que vocês fazem é julgar. Assassinos que não sabem o que fazem. Minha alma está morta, realmente minha alma morreu e minha carne não está agüentando mais, todo o peso, toda a dor que eu conhecia, minha alma estava segurando, estava morrendo. Estava sufocada, nem os cortes aliviavam mais. Então minha alma se foi, simplesmente não agüentou.
Então eu estou aqui em carne, pra dizer estas últimas coisas. Nos últimos minutos que eu tenho, pois a carne é fraca, pra agüentar tudo o que minha alma suportava.
“Eu só não estarei feliz, porque lá eu não poderei ver a cara de vocês que duvidaram de mim. Mas quando olharem o meu rosto, por favor. Não digam que eu era uma pessoa boa, apenas digam que eu era uma pessoa forte, que não agüentou esperar pra morrer no final.”
Assinado: Um suicida.
VOCÊ JÁ CHEGOU À UM PONTO DE NÃO ENTENDER A SI MESMO? JÁ OLHOU EM FRENTE EM UM ESPELHO E NÃO SE RECONHECEU MAIS? JÁ SENTIU FALTA DE QUEM VOCÊ JÁ FOI? JÁ DESEJOU DORMIR E NUNCA MAIS ACORDAR? JÁ SE SENTIU A PESSOA MAIS SOZINHA DO MUNDO? ENTÃO,PODE TER CERTEZA,VOCÊ NÃO É A ÚNICA PESSOA,VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHA.
Derrepente o suicidio se
torna uma opção, e os cortes
parte de mim."

AUTO MUTILAÇÃO

Quando pensei em escrever sobre esse assunto imaginei que seria fácil… Mas eu estava enganada.
                     
Comecei narrando em terceira pessoa, como se não fosse eu a personagem principal dessas memórias. Aquela menina, da primeira versão do texto, era anônima porque vivia anestesiada. Até que, conforme fui escrevendo, fui partilhando essas histórias com pessoas conhecidas, e fui empurrada de narradora para protagonista. Até quando eu e todas essas mulheres terão nomes fictícios? Agora, definitivamente, esse texto é sobre mim e outras mulheres.

Ouvindo os relatos de algumas amigas que passaram pelas mesmas coisas, a impressão que dava era que tínhamos morado na mesma casa, tínhamos os mesmos pais e o mesmo impulso incontrolável de “se cortar para se purificar”.  A dor de ouvir uma história como a nossa é proporcional ao alívio imediato de se sentir mais real, visível. Como eu, elas se sentiam envenenadas, sujas. Nossos corpos chegavam ao limite. O sangue que corria livre na veia dos outros, na nossa ardia embaixo da pele, gritava pra sair. E a dor do corte? Inexistente não seria a palavra exata. Porque ela está lá. Na mistura estranha de ardência e prazer, como as unhas que coçam uma picada, a mão que corta alivia a dor dilacerando a pele.

A primeira vez que li esse depoimento não acreditei. Como alguém que parecia imune a traumas e processos auto destrutivos pudesse passar pela mesma coisa que eu? Procurei ainda mais na internet e achei outras falas de Angelina Jolie sobre sua experiência com a auto mutilação. No exemplo dela, conclui que é possível se mostrar vulnerável sem que isso prejudique a carreira ou até as relações pessoais.

Olhando as tatuagens e as fotos da filmografia de uma Angelina Jolie suada, armada contra mafiosos e ladrões de tesouros, fiquei com uma coisa na cabeça… As “bad girls” sempre se cortaram na adolescência ou meninas que se cortam viram “bad girls”?

Foi quando, quase que sem pensar, digitei no Google “celebridades que se auto mutilam”. Logo na primeira página das imagens, um rosto jovem, inocente e de traços  latinos me lembrou de algumas amigas da escola e até, porque não, de mim mesma, só que mais nova. Quem diria… Demi Lovato, a queridinha da Disney, coleciona troféus e cicatrizes. A premiadíssima atriz teen, começou a se cortar com 11 anos.



“Era uma maneira de expressar a minha vergonha, de mim mesma no meu próprio corpo. Era como combinar o que se passava dentro de mim com o meu corpo físico, o lado externo. As vezes minhas emoções estavam tão a flor da pele que eu não sabia o que fazer. A única forma de alívio rápido era descontar em mim mesma.”
São muitas as celebridades que vivem intensos transtornos psicológicos, mas ainda são poucas que usam suas experiências como instrumento de transformação. Se todas elas pudessem dividir suas histórias com o grande público, nós teríamos ao nosso alcance uma arma poderosa: a visibilidade.

Hoje eu vejo o quanto precisei de informações e algum tipo de ajuda. Por muito tempo, não tive acesso ou não sabia como encontrar. Talvez isso tivesse feito alguma diferença no meu processo de cura, mas acredito que hoje, depois de ser protagonista e espectadora, eu possa com minha experiência, ajudar algumas pessoas que passam pelo mesmo problema.

Fiquei impressionada com o número de mulheres que me contaram sobre episódios de auto mutilação: três em cada cinco mulheres disseram ter se cortado com objetos pontiagudos, provocado queimaduras com cigarro, perfurações, arranhões e auto espancamento. Esses atos tomaram lugar, na maioria das vezes, na adolescência. Nesse grupo, pelo menos uma ainda repete esse comportamento na vida adulta. Em mais de um artigo sobre o tema, li que a repetição compulsiva e frequente da auto mutilação é um fator de risco e pode levar ao suicídio.

Um dos depoimentos mais impressionantes que me fez questionar ainda mais a falta de visibilidade, foi o de uma menina de 20 anos, que falou com lágrimas nos olhos:

“Aconteceu pela primeira vez quando eu tinha oito anos. Eu estava deitada no sofá da sala vendo TV, quando meu irmão mais velho deitou do meu lado, apertou minha cintura [eu fiquei imóvel imediatamente], em seguida esfregou suas pernas nas minhas, deslizou suas mãos para o meu rosto, segurando com brutalidade e
 me forçou um beijo na boca que pareceu ter durado uma eternidade. Permaneci ali, sem poder me mover ou falar qualquer coisa. Quando ele se levantou, ajoelhou do meu lado, pegou uma mecha do meu cabelo, arrancou com força, cheirou com um sorriso no rosto e saiu. Desde então [como autopunição], sinto necessidade de me cortar e me queimar para aliviar essa angústia que rasga meu peito como uma lâmina. Tenho vergonha de mim mesma.”

Não sou profissional de saúde mental mas algumas coisas parecem ter ajudado muitas meninas que conheço. Por exemplo, é importante admitir que algo está errado pra depois dividir a experiência com alguém de confiança. Se não conseguir falar, escrever também é uma boa maneira de começar, identificando o que dispara a vontade de se ferir, que situações ou sentimentos intensos a fazem sair do controle etc. A partir daí, o ideal seria procurar ajuda profissional.

Há muitos psicólogos e psicólogas aptos a lidar com diferentes questões emocionais, você só precisa encontrar alguém de sua confiança e se sentir a vontade para falar sobre seus problemas.

Criar grupos de ajuda mútua, conversar com pessoas que tiveram o mesmo problema, contar com a ajuda de amigos e familiares é importantíssimo.


Lembre-se: você não está sozinha.

autora desconhecida

ME AJUDEM

HJ NAO ESTOU BEM, ESTOU OUVINDO AQUELAS VOZES ME MANDANDO ME MUTILAR....
NAO QUERO POR ISSO RESOLVI VIR ESCREVER PRA VER SE ISSO PASSA VOU TOMAR DOIS CALMANTE E TENTAR RELAXAR, NAO AGUENTO MAIS.
QUERO QUE ISSO ACABE....POR FAVOR...

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

REMEDIOS

EU JA CANSEI DE TOMAR REMEDIOS E PRINCIPALMENTE DE PAGAR POR ELES, UM EU CONSIGO NA FARMACIA DE ALTO CUSTO, MAIS OS OUTROS CUSTAM EM TORNO DE 60 E 70 REAIS CADA CAIXA, MAIS SAO 3 A 4 CAIXA DE CADA UMA...
É INACREDITAVEL O GOVERNO NAO OFERECER NO SUS....